quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

DESPORTO E CONFLITO - I

O futebol não era aquilo que é se as pessoas deixassem de lhe dar tanta importância.
O futebol alcança hoje milhares de adeptos dos mais variados clubes, que desejam ver o seu no topo e sofrem gravemente com tal impossibilidade.
O facto de haver tantos clubes diferentes e adeptos loucos por eles leva àquilo a que chamamos conflito.
De facto, o conflito pode ter várias origens, sendo uma das principais o futebol. Temos como exemplo o incêndio no Estádio da Luz, durante um jogo entre dois grandes clubes.
O desejo de vitória dos apoiantes ultrapassa por vezes o dos próprios jogadores, de tal forma que dois jogadores de dois clubes diferentes possam ser amigos e levar o jogo na “desportiva”, sem grandes atritos, e dois adeptos desses mesmos clubes quase se matarem por causa de um jogo.
O futebol é para muitos um vício. Perderem um jogo equivale a um sentimento de angústia e frustração, de tal modo sentido que muitos ficam “cegos” e com desejo de vingança, gerando conflito.
Não sou contra o futebol, eu própria tenho um clube. Sou é contra muitos dos movimentos que nele existem e das brigas sem fundamento que se geram.
O conflito não resolve nada, apenas cria mais conflito, num ciclo vicioso de sentimentos de ódio e vingança.
Tornarmo-nos adeptos de um clube não implica que todos os outros também lhe tenham de pertencer.
A liberdade de escolha é um direito e reprimi-la é quase um crime.


                                                                                          Cátia Machado, n.º 7, 12.º B

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