domingo, 8 de janeiro de 2012

A IMPORTÂNCIA DA PSICOLOGIA - II

Actualmente a maioria das pessoas encara a vida com o “sentimentalismo forçado” de quem só se importa com o avançar de um país que “ficou parado”.
Mas será isto correcto? De facto, tentar compreender como age o ser humano é tentar compreender o porquê de ele agir de determinada maneira, em oposição a outra, é tentar inferir os seus processos mentais, ir ao encontro das suas experiências.
Há quem considere que a Psicologia não passa da teoria, pois tentar compreender como age o ser humano é muito subjectivo. Quem tenta compreender está sujeito à acção das suas crenças na avaliação do comportamento do outro, e quem age está também sob o domínio da sua cultura, daquilo que são os seus modos correctos de viver a vida, e isto é, de facto, muito diversificado.
A maioria das pessoas não dá o verdadeiro valor à Psicologia, considerando que mais importante que tentar compreender os comportamentos e os processos mentais de um indivíduo é esperar que ele se comporte de determinada maneira, que ele seja útil, que passe rapidamente à pratica e seja um “andaime” no avançar de uma sociedade, de um país, do mundo!
Mas é deveras importante tentar compreender a mente e os processos que lhe estão subjacentes. É tentar compreender algo que à partida é incompreensível, algo inacessível. Assim, torna-se quase inoportuno formular teorias acerca da mente, pois esta resulta da expressão de algo único, o DNA, de experiências, também elas únicas, e do meio, que difere de lugar para lugar.
Contudo, na minha opinião a Psicologia é importante, pois vivemos numa sociedade em que a relação afectiva e emocional com o outro tem sido afectada. Reflectir e questionar este modo de vida, torna-se assim importante na medida em que poderemos, de alguma forma, tentar muda-lo.

                                                                                                   Cátia Machado, n.º 7, 12.º B

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